domingo, 27 de janeiro de 2008
SANTIAGO - RETA FINAL
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
CARRETERA AUSTRAL
O GRAN FINALE – Depois de uma noite com muita chuva em cabana e camping da Caleta Gonzalo, pegamos o barco até Hornopirén. A travessia de 5 horas foi bem chata e seguida por outra de 30 minutos, com fila de espera, até La Arena. Mas, depois desses momentos pouco atrativos, fechamos com chave de ouro nosso ciclo “vida selvagem, nada de asfalto”. Decidimos nos desviar um pouco e entrar para conhecer um Lodge de montanha em um parque particular vizinho ao Parque Nacional Alerces Andinos. O guia Turistel dizia que era cercado por alerces milenares e ficamos a fim de conferir essa história. Para nossa surpresa, era uma trilha onde o 4x4 era indispensável – em uma serra, estreita, de pedras, em meio a uma mata fechada cheia de alerces, seguiu subindo por 12 km –, do nível do mar a 800m. Cruzamos com um funcionário do Lodge que nos deu a dica de visitarmos o Tata, um alerce de 4.000 anos.
Foi emocionante conhecer esse venerável ser e ter a clara percepção de nossa impermanência nesse planeta e dos excessos de nossa arrogância...
Fomos super bem recebidos no Alerce Montain Lodge, onde nos mostraram as trilhas, as acomodações e serviram um lanche que chamam de once. O lugar é incrivelmente lindo e exclusivo. Todo mundo queria ficar lá aquela noite, mas a vontade passou rapidinho quando vimos o preço da diária – módicos U$S 250 – por pessoa.
A VOLTA À CIVILIZAÇÃO Os bichos do mato voltaram ao asfalto e à civilização achando tudo muito estranho... dormimos na charmosa cidade de Puerto Varas, às margens do imenso Lago Llanquihue. Pela manhã passeamos e visitamos o vulcão Osorno, cercado pelos vulcões Cabulco e Pontiagudo. Seguimos para Pucón, aos pés do vulcão Villarrica. Faz muito calor, está tudo apinhado de gente, as “praias” de lago estão lotadas, há muitos brasileiros. Havíamos feito uma reserva para o Marcelo e o Gulherme escalarem o Villarrica hoje. Eles foram até a base do vulcão, mas o vento forte levou ao cancelamento da escalada. Ficou para amanhã. Está fazendo um calor enorme. Deu até saudades do frio...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Fotos ...
Por hora, algumas fotos ... (para ampliar, clique nas fotos)
Abracos a todos que viajam conosco...
Sim, parece pintura, mas nao é ...
Glaciar Perito Moreno
Treking no Perito Moreno
Dalva e Guilherme
Treking rumo ao Fitz Roy (El Chalten)
El Chaltén - Chile
Rota 40 - Argentina, rumo ao norte, sobre rípio ...
Cova de las Manos - Argentina
PessoAll ... mais tarde publicaremos mais fotos e o relato dos últimos dias ...
sábado, 19 de janeiro de 2008
RESOLVEMOS PERCORRER A CARRETERA AUSTRAL TODINHA
Depois de El Calafate, seguimos pela famosa Ruta 40 para El Chaltén, a cidade mais jovem da Argentina, que já deixou de ser um vilarejo. Cercada de montanhas, é a capital nacional do trekking e mundialmente conhecida pelos cerros Fitz Roy e Torre, montanhas simplesmente mágicas, que se revelaram por inteiro depois de um dia todo encobertas. Nossos bravos Dalva e Guilherme representaram a Karukinká em um trekking.
A CUEVA DE LAS MANOS
Seguimos pela Ruta 40 até Bajo Caracoles. A Ruta começa a ser asfaltada, e certamente vai perder sua aura de aventura – uma pena. Visitamos a Cueva de las Manos, um sítio arqueológico com pinturas rupestres cheias de mãos pintadas em negativo. A cova fica em um cânion maravilhoso, do rio Pinturas, em um cenário de muita beleza.
PASO ROBALLO
Seguimos para o Chile pelo Paso Roballo, em uma estradinha linda. O vale dos guanacos, é cheio de animais pelo caminho – vimos um gambá patagônico. Entramos na Carretera Austral e seguiríamos para o norte depois de Cochrane, Acontece que o dono de um restaurante de Cochare nos disse que perderíamos o trecho mais bonito da Carretera, que era para o sul. Também recomendou que conhecêssemos a Caleta Tortel, uma vila em palafitas em um penhasco à beira do mar que não tem ruas, somente passarelas em madeira, onde não trafegam veículos. Não resistimos... planos mudados, resolvemos ir até a Villa O’Higgins, onde termina a Carretera e percorre-la toda, do fim para o começo...
A CARRETERA AUSTRAL
E que mudança! A Carretera em seu trecho final é simplesmente deslumbrante, com curvas que serpenteiam por penhascos da Cordilheira dos Andes e uma floresta belíssima. Dormimos duas noites em uma cabana super simples, único local para se ficar em Puerto Yungai, um acampamento com luz de gerador, apagada à meia noite, uma dezena de habitantes. Lá a Carretera é interrompida e se pega o barco para prosseguir até a Villa O’Higgins, um vilarejo de cerca de 400 habitantes. A partir de então não há mais estrada para se prosseguir para o sul. A Caleta Tortel é bonitinha, vale a visita, mas não era tão imperdível quanto anunciado. Imperdível mesmo era a Carretera... Depois de tanta aventura, tomamos o rumo norte para percorrer a Carretera até seu marco zero, em Puerto Montt.